sexta-feira, 16 de outubro de 2009

NEGÓCIO DE GENTE GRANDE

O experiente consultor e conferencista Pedro Fazio alerta, na Saúde Business, sobre novo mercado em formação. A imprensa informa sobre a ambição da CASSI de entrar no mercado privado de saúde, com o apoio financeiro da poderosa PREVI, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

Este é o cenário do mercado de saúde suplementar no Brasil, cada vez mais se concentrando não mãos de grandes empresas ou de autogestões do setor público.

As pequenas operadoras, agora sem fôlego, não devem prosperar por muito tempo, salvo se tomarem algumas decisões corajosas e bastante inovadoras na gestão de suas carteiras, o que é muito difícil de acontecer.

Volto a me referir, então, sobre a necessidade de um intenso trabalho de atenção à saúde por parte das operadoras, não só de pessoas idosas, que custam mais, mas também de sua população saudável, que vai envelhecer mais do que antes.  Provavelmente também vai diminuir o número de jovens que financiam o sistema, dentro daquele velho princípio de que quem não precisa paga para quem precisa.

Portanto, os grandes Planos de Saúde que se cuidem, agora que estão avançando no mercado. Ao longo dos anos, vimos gigantescas corporações dos mais diversos ramos quebrarem exatamente por falta de planejamento de longo prazo, excesso de confiança diante do sucesso então obtido e, enfim, por absoluta falta de previsão.

Neste caso, a previsão está prevista, é prevenção.

Josué Fermon é Consultor em Saúde Suplementar

www.fermon.com.br

 

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